segunda-feira, julho 08, 2002

Vai deixar de chover
A natureza vai reviver
E de novo vai respirar abertamente
Só a mim é que a tempestade não vai refrescar
Noite e dia
O pensamento de que a minha vida esta irremediavelmente perdida
Oprime-me
Como se fosse um espiríto maligno.
Não tenho passado
Gastei-o estupidamente em ninharias
E o presente é para mim um absurdo terrível
É esta a minha vida e o meu amor
Para que servem?
Que posso eu fazer com isto?
O meu amor inútil morre
Como se fosse um raio de sol caído numa fossa
E eu com ele.

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